Mundo

Comando ucraniano denuncia novas violações do cessar-fogo

Comando denunciou novas violações do cessar-fogo no leste do país pelas milícias separatistas


	Ucrânia: separatistas atacaram pelo menos em 15 ocasiões as posições das forças governamentais
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Ucrânia: separatistas atacaram pelo menos em 15 ocasiões as posições das forças governamentais (Maxim Shemetov/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 08h01.

Kiev - O comando militar ucraniano denunciou nesta quinta-feira novas violações do cessar-fogo no leste do país pelas milícias separatistas pró-russas, que segundo o comunicado oficial atacaram pelo menos em 15 ocasiões as posições das forças governamentais nas últimas 24 horas.

"A situação na zona da Operação Antiterrorista (como Kiev chama a campanha militar contra os separatistas) continua sendo complexa", aponta o boletim publicado pelo comando militar em sua página do Facebook.

As milícias pró-russas -acrescenta- atacaram com mísseis Grad as posições das tropas ucranianas junto às localidades de Gornoye e Zolotoye, na região de Lugansk, sem que ocorressem baixas entre os soldados.

Segundo o comando militar, a situação é "tensa" nos arredores das cidades de Debaltsevo, Chernujino e Gorlovka, na região de Donetsk, onde ontem à noite as posições ucranianas foram baleadas várias vezes.

Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Yevgueni Perebiinis, responsabilizou hoje os separatistas pela explosão que ontem matou dois adolescentes e deixou feridos outros quatro em um campo esportivo de uma escola da cidade Donetsk.

"O projétil de artilharia que matou as crianças em Donetsk foi disparado desde uma zona controlada pelos terroristas", Perebiinis escreveu no Twitter.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaRússiaUcrâniaViolência política

Mais de Mundo

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20

Biden e Xi Jinping se reúnem antes do temido retorno de Trump