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Com pouca esperança, começa no domingo 2ª cúpula de 'Amigos da Síria'

Primeira cúpula a respeito aconteceu em 24 de fevereiro na Tunísia, que acabou saindo fracassada

Finalidade é 'pôr fim à violência na Síria, conseguir a retirada de todas as forças armadas e militares sírias das cidades e dos povoados e estabelecer acesso humanitário (Sezayi Erken/AFP)

Finalidade é 'pôr fim à violência na Síria, conseguir a retirada de todas as forças armadas e militares sírias das cidades e dos povoados e estabelecer acesso humanitário (Sezayi Erken/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2012 às 12h49.

Istambul- Istambul vai sediar neste domingo a segunda cúpula do chamado grupo dos 'Amigos da Síria', composto por 70 países, que pretendem impulsionar uma solução ao conflito nesse crucial país árabe, embora as expectativas de êxito se reduziram nos últimos dias.

Conforme o jornal turco 'Zaman', cerca de 40 ministros das Relações Exteriores irão à reunião, enquanto as demais nações enviarão delegações de menor categoria.

A primeira cúpula a respeito aconteceu em 24 de fevereiro na Tunísia, que acabou saindo fracassada. A finalidade é 'pôr fim à violência na Síria, conseguir a retirada de todas as forças armadas e militares sírias das cidades e dos povoados, superar a crise humanitária e estabelecer acesso humanitário', aponta o comunicado do Ministério das Relações Exteriores turco.

Nesse sentido, serão debatidas sanções contra a Síria e possíveis medidas adicionais, acrescenta a nota publicada no site do Ministério.

À reunião está previsto que assista a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, quem neste sábado reúne-se em Riad com o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz.

Entre as ausências mais importantes, destaque para o do ex-secretário- geral das Nações Unidas e agora enviado especial desta organização e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan. Não se fará presente também alta representante de Política Externa da União Europeia, Catherine Ashton.

A eclética oposição síria também não conseguiu superar as diferenças internas, e chegam à reunião sem a solidez que seria necessária.

O Conselho Nacional Sírio (CNS), plataforma que aspira representar a oposição ao regime de Bashar al Assad, celebrou na semana passada em Istambul um congresso que afundou ainda mais essas fraturas. EFE

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