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Com crise dos refugiados, ajuda ao desenvolvimento cresce em 2016

Segundo dados da OCDE, as quantias destinadas a ajudar os refugiados cresceram 27,7% em 2016

Refugiados: os Estados Unidos continuam sendo o maior doador do mundo, com 33,6 bilhões de dólares (Win McNamee/Getty Images)

Refugiados: os Estados Unidos continuam sendo o maior doador do mundo, com 33,6 bilhões de dólares (Win McNamee/Getty Images)

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AFP

Publicado em 11 de abril de 2017 às 14h55.

A ajuda ao desenvolvimento concedida pelos países industrializados aumentou 8,9% em 2016 e chegou a 143 bilhões de dólares, devido, principalmente, à crise dos refugiados na Europa, segundo dados publicados nesta terça-feira pela OCDE.

As quantias destinadas a ajudar os refugiados, que vivem o maior deslocamento em massa de pessoas desde a Segunda Guerra Mundial, cresceram 27,7% em 2016, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um comunicado.

Excluindo-se essa categoria, no entanto, a ajuda ao desenvolvimento aumentou em 7,1%.

Os Estados Unidos continuam sendo o maior doador do mundo, com 33,6 bilhões de dólares de assistência ao desenvolvimento, seguido por Alemanha (24,7 bilhões) e Reino Unido (18 bilhões).

A posição dos Estados Unidos pode mudar. Em um projeto de orçamento do mês passado, o novo presidente Donald Trump propôs reduções expressivas da ajuda externa como parte de seu enfoque "America first" ("América primeiro").

A ajuda pública ao desenvolvimento teve um forte crescimento (+36,1%) na Alemanha. Este país duplicou a ajuda aos refugiados em um ano.

Em relação a essa categoria de ajuda, a Alemanha investiu 6,2 bilhões de dólares, muito mais do que os Estados Unidos (1,7 bilhão).

A OCDE informou que a ajuda bilateral para o grupo de países menos desenvolvidos caiu em 3,9% em relação a 2015, segundo dados preliminares.

A África se viu particularmente afetada por uma queda na assistência bilateral de 0,5%.

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