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Com 119 mortes, Gaza vive dia mais sangrento da ofensiva

As Forças de Defesa de Israel deixaram mais de 500 feridos na região

Bombeiro palestino participa de esforços para extinguir fogo em uma casa destruída devido a um ataque israelense em Gaza (REUTERS/Mohammed Salem)

Bombeiro palestino participa de esforços para extinguir fogo em uma casa destruída devido a um ataque israelense em Gaza (REUTERS/Mohammed Salem)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 07h04.

Gaza - Os aviões de combate e os tanques das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) mataram ontem 119 palestinos e feriram mais de 500 na Faixa de Gaza, informaram nesta quinta-feira fontes de saúde do território palestino, o que transformou a quarta-feira no dia mais sangrento da atual ofensiva miliar israelense.

O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, especificou que os dois episódios mais graves ocorreram quando a artilharia israelense atingiu uma escola gerida pela ONU no norte da Faixa de Gaza e um mercado na capital.

"20 pessoas morreram nos ataques de tanques contra o colégio Abu Hussein em Jabalya, e outras 20 no mercado público de Shayaia", esclareceu Qedra ontem à noite, antes de acrescentar que "mais de 20 corpos foram retirados dos escombros no sul da Faixa de Gaza".

O porta-voz detalhou que o total de mortos desde o início da ofensiva israelense, que começou em 8 de julho, chega a 1.349 e os feridos são mais de 7,5 mil, a maioria civis, inclusive mulheres e crianças.

As IDF não comentaram sobre os bombardeios contra a escola e o mercado, mas informaram em comunicado que 110 posições terroristas foram atacadas em Gaza nas últimas 24 horas, 20 delas somente na noite passada.

Também ontem, as milícias palestinas dispararam cerca de 120 projéteis contra o território israelense, que não causaram vítimas fatais, de acordo com a imprensa local.

Desde o início da operação Limite Protetor, 56 militares israelenses morreram em combate ou depois que foram atingidos por projéteis disparados de Gaza, além de três civis. EFE

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