Acidente: o ministério estendeu o "sentimento de solidariedade" ao governo (Fredy Builes/Reuters)
EFE
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 13h36.
Bogotá - Um grupo de funcionários do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia trabalha com as autoridades do Brasil e da Bolívia para coordenar os trâmites de assistência e repatriação dos corpos das vítimas do acidente ocorrido nesta terça-feira envolvendo o voo que levava a delegação da Chapecoense para a cidade de Medellín, com 81 pessoas a bordo.
"A Chancelaria vem funcionando como ponte entre as autoridades colombianas e as do Brasil e da Bolívia para apoiar esses trâmites", indicou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
Além disso, a diplomacia da Colômbia expressou em nome do governo do país ao povo brasileiro as "mais sentidas condolências pelo trágico acidente", que matou pelo menos 75 pessoas.
"Expressamos nosso sentimento de pesar e solidariedade aos parentes dos atletas, da equipe de direção, dos jornalistas, dos tripulantes e dos demais ocupantes da aeronave acidentada, assim como aos torcedores da Chapecoense, toda a comunidade do futebol e todos os veículos de imprensa brasileiros afetados", completou.
Nesse sentido, o ministério estendeu o "sentimento de solidariedade" ao governo e ao povo boliviano pelo ocorrido com tripulantes que nasceram no país e a aeronave acidentada.
O incidente ocorreu na madrugada de terça-feira perto do aeroporto José María Córdova, na região metropolitana de Medellín.
Segundo a Aeronáutica Civil da Colômbia, além dos 22 jogadores da Chapecoense, estavam no avião 28 dirigentes, membros da comissão técnica e convidados do clube, assim como 22 jornalistas e nove tripulantes.
Informações ainda preliminares da Aeronáutica Civil da Colômbia indicam que há seis sobreviventes. São eles os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jackson Follman, o jornalista Rafael Henzel, a comissária Ximena Suárez e técnico da aeronave Erwin Tumiri.