Bogotá - O candidato colombiano da oposição, Óscar Zuluaga, e o presidente Juan Manuel Santos, que busca um novo mandato, disputarão o segundo turno da eleição presidencial, em 15 de junho, na Colômbia, já que ninguém alcançou os 50% dos votos necessários para a vitória.
Até o momento, 96% dos votos foram apurados.
Apoiado pelo ex-presidente de direita Álvaro Uribe (2002-2010), Zuluaga conta com 29,2% dos votos, enquanto o atual presidente, de centro-esquerda, aparece com 25,5%.
A conservadora Marta Lucía Ramírez ficou em terceiro, com 15,6% dos votos, seguida da esquerdista Clara López (15,32%) e do independente Enrique Peñalosa (8,%).
O índice de abstenção teria ficado em torno de 60%, em um dia considerado pelo governo como um dos mais seguros na história recente do país, em meio a uma trégua eleitoral declarada pelas Farc e pelo Exército de Libertação Nacional (ELN).
"Vivemos a jornada eleitoral mais segura da história recente", proclamou o ministro colombiano da Defesa, Juan Carlos Pinzón.
Depois de uma primeira campanha carregada de acusações mútuas de guerra suja, Santos e Zuluaga, aliados no passado, vão se enfrentar em um segundo turno com posturas irreconciliáveis sobre a paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O governo Manuel Santos e as Farc estão no meio de uma difícil negociação de paz, mediada por Havana.
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1. 2. Iraque
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O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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4/4 (STR/AFP/Getty Images)