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Colômbia reajusta mínimo para o equivalente a US$ 288,42

Medida representou um aumento de 4% no valor do mínimo colombiano

Congresso colombiano: em dezembro, governo havia fechado reajuste de 3,4% (Kinori/Wikimedia Commons)

Congresso colombiano: em dezembro, governo havia fechado reajuste de 3,4% (Kinori/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 09h13.

Brasília – O governo do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou ontem (11) à noite o reajuste de 4% do salário mínimo em vigor no país. O ministro das Finanças, Juan Carlos Echeverry, disse que a correção é retroativa a 1º de janeiro de 2011. O mínimo colombiano será de 535 mil e 600 pesos (o equivalente a US$ 288,42).

As informações são da Presidência da República da Colômbia. Em dezembro, o governo Santos definiu o reajuste de 3,4%. Mas, na semana passada, o presidente anunciou o aumento para 4%. "Essa foi a decisão tomada pelo presidente da República, o ministro da Segurança e Fazenda, que analisaram a mudança no valor da inflação no final de dezembro de 2010", disse Echeverry.

No Brasil, há uma discussão em curso sobre o valor do novo salário mínimo para o país. O Orçamento Geral da União prevê que o mínimo será de R$ 540. Porém, há parlamentares que defendem a elevação para R$ 550. As centrais sindicais pedem o aumento para R$ 580.

Depois de analisar o valor do salário mínimo adotado em 115 países, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) concluiu que a crise econômica e financeira global reduziu à metade o crescimento mundial de salários em 2008 e 2009.

Mas, no caso do Brasil, o desempenho foi considerado positivo, pois mostrou aumentos salariais reais de 3,4% em 2008, e 3,3% em 2009. De acordo com especialistas, há uma tendência de aumentar o número de trabalhadores que recebem baixos salários no mundo.

A conclusão sobre a situação dos salários no mundo está no estudo Relatório Mundial Sobre Salários 2010/2011 – Políticas Salariais em Tempos de Crise, da OIT. Foram analisados dados de 115 países avaliando a situação de 94% dos cerca de 1,4 milhão de trabalhadores assalariados no mundo.

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