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Farc fuzila quatro reféns militares, diz ministro da Defesa

Farc mantém ainda 14 policiais e militares como reféns

Acampamento de Farc: grupo quer trocar reféns por guerrilheiros presos (AFP)

Acampamento de Farc: grupo quer trocar reféns por guerrilheiros presos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2011 às 17h02.

Bogotá - Quatro militares que eram reféns da guerrilha colombiana Farc foram assassinados no Departamento de Putumayo (sul), informou neste sábado o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.

"Esta manhã foram encontrados (os corpos)", disse Pinzón em uma coletiva de imprensa sem revelar suas identidades nem detalhar se eram membros do exército ou da polícia.

Segundo Pinzón, a região de Solano (Caquetá) vinha sendo palco de operações militares que buscavam por células da Farc há 45 dias.

"De acordo com informações prévias, sabíamos da possibilidade (de que essa coluna das Farc) tivesse em seu poder militares colombianos", disse.

O ministro disse ainda que a guerrilha deve "responder por esses crimes inaceitáveis".

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mantêm ainda sequestrados ao menos 14 policiais e militares, que planejam trocar por guerrilheiros presos. Alguns deles já estão há dez anos em cativeiro.

As Farc são a guerilha mais antiga da América Latina, com 47 anos de luta armada, e contam na atualidade com algo entre 8.000 e 9.000 combatentes, segundo cifras do Ministério da Defesa.

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