Mundo

Colômbia contabiliza mais de 47.000 casos de zika

Quase 9 mil grávidas contraíram a doença no país


	Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, vírus zika e febre chikungunya
 (Marvin Recinos / AFP)

Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, vírus zika e febre chikungunya (Marvin Recinos / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2016 às 14h09.

A Colômbia reporta 47.771 casos de pessoas infectadas pelo zika vírus, 8.890 dos quais em mulheres grávidas, informou neste sábado o Instituto Nacional de Saúde.

Desde o início da fase epidêmica, foram registrados 39.924 casos registrados por exame clínico, 2.090 confirmados em laboratório e 5.757 casos suspeitos, segundo o boletim epidemiológico mais recente.

Embora em geral os sintomas do zika sejam leves - febre baixa, dor de cabeça e nas articulações e machas na pele - acredita-se que as mulheres grávidas podem ter bebês com microcefalia, uma doença congênita irreversível que provoca danos irreparáveis no desenvolvimento motor e cognitivo das crianças.

Na última semana, foram notificados 5.065 casos novos, 1.237 em grávidas.

A presença do vírus se mantém em 282 municípios do país, e a maioria dos afetados são mulheres (67,4%), com maior incidência em pessoas de 25 a 29 anos (14,1%).

Na Colômbia, onde o ministério da Saúde vinculou o zika com três mortes de doentes de Guillain-Barré (um transtorno neurológico), há a previsão de mais de 600.000 infectados pelo vírus neste ano e quinhentos casos de microcefalia caso se repita a situação vivida pelo Brasil, o país mais afetado, com mais de um milhão e meio de casos.

O vírus se expandirá por todo o continente americano, exceto Canadá e Chile, advertiu a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaDoençasGravidezZika

Mais de Mundo

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute

Presidente da China diz querer trabalhar com Trump para “administrarem diferenças”