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Colégios eleitorais começam a abrir nos EUA para disputa entre Trump e Kamala

Por conta dos diversos fusos-horários do país, estados tem diferentes horários de votação

Trabalhadores eleitorais do Condado de Fulton processam cédulas de votação ausentes no novo Centro Eleitoral e Centro de Operações do Condado de Fulton em 4 de novembro de 2024 em Union City, Geórgia (Elijah Nouvelage /AFP)

Trabalhadores eleitorais do Condado de Fulton processam cédulas de votação ausentes no novo Centro Eleitoral e Centro de Operações do Condado de Fulton em 4 de novembro de 2024 em Union City, Geórgia (Elijah Nouvelage /AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 08h16.

Última atualização em 5 de novembro de 2024 às 08h17.

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Os primeiros colégios eleitorais começaram a abrir nos Estados Unidos nesta terça-feira às 5h (horário local, 7h de Brasília) para dar início a um dia histórico em que o país escolherá entre a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, e o ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021).

Os primeiros a depositar seus votos foram os moradores de Vermont (nordeste), onde os centros de votação abrem entre 5h e 10h (12h).

Às 6h (8h de Brasília), serão abertos os locais de votação em outros seis estados (Connecticut, Kentucky, Maine, Nova Jersey, Nova York e Virgínia), seguidos meia hora depois por Ohio, Virgínia Ocidental e Carolina do Norte, este último considerado um estado-pêndulo fundamental para determinar quem ocupará a Casa Branca.

O horário de funcionamento dos centros de votação varia consideravelmente, já que os 50 estados dos EUA e o Distrito de Columbia abrangem seis fusos horários diferentes, e cada estado tem sua própria lei eleitoral com horários específicos de abertura e fechamento.

À medida que a manhã avança, às 9h de Brasília, a votação começará na maioria dos centros do Distrito de Columbia e em 17 estados com fusos horários diferentes: Alabama, Delaware, Flórida, New Hampshire, Illinois, Indiana, Kansas, Louisiana, Maryland, Massachusetts, Missouri, Rhode Island, Carolina do Sul, Wyoming, Geórgia, Pensilvânia e Michigan, estes três últimos também estados-pêndulos.

Uma hora depois, os centros serão abertos em outros dez estados com fusos horários diferentes: Arizona, Iowa, Minnesota, Mississippi, Oklahoma, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Tennessee, Texas e Wisconsin.

Meia hora depois, os centros serão abertos no Arkansas e, às 11h de Brasília, em seis outros estados (Colorado, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Utah).

Os últimos a abrir serão Califórnia e Idaho, às 12h de Brasília, seguidos por Washington e Alasca às 13h e finalmente Havaí, às 14h de Brasília.

Disputa acirrada

As pesquisas mostram uma disputa especialmente acirrada entre Kamala Harris e Trump. Nacionalmente, Kamala mantém uma pequena vantagem de pouco mais de um ponto percentual, com 48% de apoio contra 46,8% de Trump, de acordo com a média de pesquisas do site FiveThirtyEight.

No entanto, os americanos não decidem por voto popular quem será o seu próximo presidente, mas sim designam um número de delegados em cada estado que compõem o Colégio Eleitoral e que são responsáveis ​​pela escolha do próximo inquilino da Casa Branca.

O Colégio Eleitoral tem 538 delegados e, para vencer, Trump ou Kamala precisam de pelo menos uma maioria de 270.

A maioria dos estados já sabe se escolherá Kamala ou Trump, de forma que as eleições serão decididas em apenas sete estados-pêndulos, onde as sondagens também refletem uma disputa muito apertada: Geórgia, Carolina do Norte, Michigan, Wisconsin, Pensilvânia, Arizona e Nevada.

244 milhões de pessoas convocadas às urnas

Cerca de 244 milhões de americanos estão convocados às urnas nestas eleições. Destes, 80 milhões já exerceram o direito de voto antecipadamente, tanto nas urnas como pelo correio, segundo a contagem da Universidade da Flórida, uma referência neste sentido.

Além do presidente, os americanos vão eleger hoje todos os 435 membros da Câmara dos Representantes e um terço do Senado.

Votarão também em vários governadores e numerosos prefeitos, bem como em legislativos estaduais, e decidirão sobre iniciativas cidadãs, incluindo propostas para proteger o aborto ou reforçar as restrições a esse direito em dez estados.

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