EUA: o suspeito de ter realizado os disparos, Dimitrios Pagourtzis, utilizou uma espingarda e um revólver de seu pai (HCSO/Divulgação/Reuters)
AFP
Publicado em 21 de maio de 2018 às 15h30.
Algumas escolas do Texas reforçaram, nesta segunda-feira (21), sua segurança, após o tiroteio da última sexta-feira, que causou 10 mortes e 13 feridos, a maioria adolescentes.
Dois feridos continuam hospitalizados, incluindo o policial John Barnes, que está em estado crítico, indicou a unidade médica da Universidade do Texas.
Às 10h00 foi observado um minuto de silêncio em todo o país, em memória dos oito estudantes e dois professores mortos na escola de Ensino Médio de Santa Fé, onde os familiares das vítimas se reuniram nesta segunda-feira ao redor de cruzes brancas representando as vítimas.
Dimitrios Pagourtzis, um estudante do colégio de 17 anos, foi acusado de assassinato e agressão agravada contra um funcionário público.
O autor supostamente utilizou uma espingarda e um revólver legalmente comprados por seu pai.
"Ele tocava música e fazia piadas", declarou nesta segunda-feira o estudante Trenton Beazely no programa "Good Morning America", da ABC.
Em Santa Fé, uma linha telefônica foi ativada para momentos de crise para atender alunos e pais traumatizados.
Em um estado em que o apoio às armas é muito alto, os pais pedem mais segurança, enquanto seus filhos retornam à escola depois de um fim de semana doloroso.
"Vamos aumentar a visibilidade da polícia em cada escola pelo restante do ano escolar", disse Greg Smith, superintendente dos estabelecimentos escolares de Clear Creek, perto de Santa Fé.
Alguns pais de estudantes pediram a instalação de detectores de metal, enquanto uma escola proibiu mochilas para impedir que armas fossem escondidas.
Outras escolas se concentraram nas roupas dos alunos, já que aparentemente Pagourtzis escondeu suas armas sob um casaco.
A Santa Fe High School ganhou recentemente um prêmio nacional por seus esforços para proteger o estabelecimento de eventuais atiradores ativos.