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Coalizão liderada pelos EUA matou 1,3 mil civis em ataques contra o EI

O número de mortos é menor do que o estimado por grupos que monitoraram o conflito no Iraque e na Síria

Estado Islâmico: a coalizão disse que ainda analisa outros 159 relatos de mortes de civis (Azad Lashkari/Reuters)

Estado Islâmico: a coalizão disse que ainda analisa outros 159 relatos de mortes de civis (Azad Lashkari/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de junho de 2019 às 13h58.

Última atualização em 27 de junho de 2019 às 14h03.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria informou que matou 1.319 civis em ataques desde 2014.

O número é menor do que o estimado por grupos que monitoraram o conflito nos dois países.

"A coalizão realizou 34.514 ataques entre agosto de 2014 e o final de maio de 2019", afirmou em um comunicado.

A coalizão, que insiste em fazer todo o possível para evitar mortes de civis, disse que ainda analisa outros 159 relatos de mortes de civis.

A Airwars, uma ONG que monitora o impacto sobre civis das guerras em todo o mundo, estima que mais de 8.000 pessoas tenham morrido em ataques da coalizão.

Em um relatório divulgado no final de abril, a Anistia Internacional e Airwars indicaram que os ataques aéreos e de artilharia da coalizão mataram mais de 1.600 civis apenas nos quatro meses de bombardeio para expulsar o EI da cidade síria de Raqa.

Os jihadistas do EI ocuparam grandes áreas do Iraque e da Síria em 2014, declarando um "califado" no território sob seu controle.

"A coalizão continuará a trabalhar com as forças aliadas para negar ao EI qualquer espaço físico e influência na região", declarou a coalizão em seu comunicado.

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