Estônia:resultados oficiais preliminares da apuração destes pleitos serão anunciados depois da meia-noite do domingo (Stock)
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2011 às 17h12.
Moscou - A coalizão governante na Estônia liderada pelo Partido das Reformas (PR) do primeiro-ministro conservador, Andrus Ansip, desponta como a clara vencedora das eleições parlamentares deste domingo.
Conforme informou a Comissão Eleitoral Central (CEC) após o fechamento dos colégios eleitorais, o PR obteve 33,2% dos votos emitidos antecipamente, enquanto o partido de centro-direita Res Publica, teria somado 23,3%.
Segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC), um recorde histórico de estonianos votaram antecipadamente pela internet (140.846 eleitores, 15% do total) entre 28 de fevereiro e 2 de março.
Enquanto, os social-democratas obtiveram 18,1% e a formação de centro-esquerda Partido do Centro (PC), principal ameaça para a hegemonia dos conservadores, somou só 15,4% dos votos.
Os resultados oficiais preliminares da apuração destes pleitos, os primeiros desde a entrada da Estônia na zona do euro no dia 1º de janeiro, serão anunciados depois da meia-noite do domingo.
No entanto, a versão digital do jornal "Postimees" informou, coincidindo com as enquetes desta semana, que os governistas são os mais votados de acordo com as preferências expressadas pelos eleitores a boca-de-urna.
Desta forma, os estonianos apoiariam a política de austeridade introduzida por Ansip após a explosão da crise econômica que sacudiu os três países bálticos e que lhe obrigou a tomar decisões muito impopulares como o corte das despesas sociais.
Contra toda previsão, Ansip, de 54 anos, o único chefe de Governo local que esgotou seu mandato em 20 anos de democracia, conseguiu cumprir os requisitos impostos pela União Europeia (UE) para poder renunciar à coroa estônia e adotar o euro como moeda.
"Atravessamos tempos difíceis. Tomamos decisões dolorosas, como o corte de salários, para equilibrar o orçamento. O povo aprecia agora a coragem do Governo", afirmou à Efe Silver Meikar, deputado do PR.
O Parlamento que vencer as eleições deste domingo será o responsável de escolher o novo presidente do país na segunda metade deste ano.