Civis ajudam na preparação de coquetéis molotov para o combate com os russos, durante invasão (Serhii Hudak/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2022 às 17h58.
A capital ucraniana Kiev continua sendo um ponto de resistência dos ucranianos, embora as notícias sejam de que o exército da Rússia montou um cerco à cidade. Com um exército três vezes menor que o russo, a Ucrânia recorreu à sua população civil para tentar estabelecer uma defesa.
Na semana passada, autoridades ucranianas proibiram que homens em idade militar saíssem do país e distribuíram armas aos seus cidadãos. No distrito de Obolon, ao norte de Kiev, o governo local pediu aos civis que "façam coquetéis molotov para neutralizar o inimigo".
"Nossos militares precisam desse apoio", disse o presidente Volodymyr Zelensky, em um pronunciamento nacional.
Embora haja uma espécie de alistamento compulsório em vigor, muitos dos civis que estão no fronte são voluntários. Neste domingo, 27, cidadãos de Dnipro, quarta maior cidade ucraniana, estavam reunindo garrafas de vidro vazias para utilizar na produção de molotovs.
Não há, ainda, um número oficial de vítimas civis do conflito. Os registros dos últimos dias já dão conta de milhares de baixas, tanto do lado ucraniano quanto do russo.