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Cinco parlamentares disputam comando do Congresso

Peça fundamental no xadrez ministerial do futuro presidente da República, os dois cargos de comando no Legislativo são cobiçados abertamente pelo PMDB

José Sarney (PMDB-AP) deve renunciar à disputa pela reeleição à presidência do Senado (ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL)

José Sarney (PMDB-AP) deve renunciar à disputa pela reeleição à presidência do Senado (ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2010 às 09h26.

Brasília - O adiamento na definição do candidato eleito presidente da República manteve no bastidor político as negociações em torno de quem vai comandar o Congresso. No entanto, a disputa é tão forte que já existem pelo menos cinco parlamentares dispostos a se candidatar à presidência do Senado e da Câmara. O último movimento relevante mostra que o senador José Sarney (PMDB-AP) deve renunciar à disputa pela reeleição, fortalecendo o desejo de Edison Lobão (PMDB-MA) brigar pela presidência do Senado.

A outra articulação em curso expõe o tamanho da disputa pela presidência da Câmara, que está transformando o PT e o PMDB - aliados no apoio à candidata Dilma Rousseff - em adversários que arregimentam adesões como se fossem inimigos. Petistas e peemedebistas formaram dois blocos, com o PRB e PSC, respectivamente, para fabricar a maior “bancada” da Câmara.

Peça fundamental no xadrez ministerial do futuro presidente da República, os dois cargos de comando no Legislativo são cobiçados abertamente pelo PMDB - o PT, igualmente de maneira aberta, reivindica dirigir a Câmara dos Deputados.

De olho no cargo, os deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Cândido Vaccarezza (PT-SP) já deram a largada nas negociações, mas dizem - para consumo externo - que no momento estão mais preocupados e empenhados na eleição da petista Dilma Rousseff. “O único candidato que está em campanha é o Henrique Eduardo Alves. Eu, por enquanto, estou na campanha da Dilma”, alfineta Vaccarezza.

Ao contrário de Henrique Alves, cujo nome para presidir a Câmara é consenso no PMDB, Vaccarezza enfrenta concorrência dentro do próprio PT. Os ex-presidentes Arlindo Chinaglia (SP) e João Paulo Cunha (SP) gostariam de voltar a ocupar o cargo e, nos bastidores, fazem um misto de campanha e sondagem junto a seus colegas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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