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Cientistas criam o primeiro chip biodegradável

A velocidade da dissolução do conjunto pode ser controlada pelo aumento ou diminuição da espessura da camada de seda que envolve o circuito formado


	Entre as possíveis aplicações, os chips biodegradáveis podem ser utilizados no monitoramento ambiental, implantes médicos e monitoramento de corpos
 (Wikimedia Commons)

Entre as possíveis aplicações, os chips biodegradáveis podem ser utilizados no monitoramento ambiental, implantes médicos e monitoramento de corpos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2012 às 14h24.

São Paulo – Cientistas da Universidade de Illinois, de Tufts e de Northwestern, anunciaram na semana passada a criação do primeiro chip biodegradável.

Segundo artigo publicado na última edição da revista Science, o chip é composto é composto de seda, silício e óxido de magnésio.

Naturalmente, o silício é dissolvível em água, porém leva muito tempo. Para acelerar o processo, os pesquisadores usaram fios do componente extremamente finos, chamados nanomembranas. A velocidade da dissolução do conjunto pode ser controlada pelo aumento ou diminuição da espessura da camada de seda que envolve o circuito.

“A industria de eletrônicos sempre tentou construir produtos que durassem para sempre, com uma performance. Mas, se pensarmos no caminho oposto, em dispositivos que possam desaparecer fisicamente de uma maneira programada, muitas novas possibilidades se abrem”, afirmou o pesquisador líder do projeto John Rogers.

Entre as possíveis aplicações, os chips biodegradáveis podem ser utilizados no monitoramento ambiental, implantes médicos e monitoramento de corpos.

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