Mundo

Cidade libertada por curdos está parcialmente destruída

Na parte oriental da cidade, as ruas não são mais do que um monte de ruínas e edifícios eviscerados e desertos

Bairros da parte oeste de Kobani sofreram menos danos, onde alguns civis foram vistos nas ruas (Bulent Kilic/AFP)

Bairros da parte oeste de Kobani sofreram menos danos, onde alguns civis foram vistos nas ruas (Bulent Kilic/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h19.

Kobani - A cidade síria curda de Kobani, libertada na última segunda-feira pelas forças curdas depois de mais de quatro meses de combates com o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), sofreu extensos danos.

Na parte oriental da cidade, as ruas agora totalmente controladas pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) não são mais do que um monte de ruínas e edifícios eviscerados e desertos, testemunhando a violência dos confrontos e bombardeios aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Os bairros da parte oeste de Kobani sofreram menos danos, onde alguns civis foram vistos nas ruas, constataram jornalistas da AFP durante uma visita à cidade brevemente aberta à imprensa pelas forças curdas.

Em vários cruzamentos da cidade, grupos de combatentes curdos em uniformes semi-militares, semi-civis, festejaram a presença de jornalistas com rajadas de Kalashnikov fazendo o "V" da vitória no céu.

A tranquilidade prevalecia em todas as partes da cidade visitada pela equipe de AFP, em grande parte deserta.

Desde o início da ofensiva jihadista em Kobani e sua região em meados de setembro, cerca de 200.000 civis sírios, em sua maioria curdos, cruzaram a fronteira para buscar refúgio na Turquia, a poucos quilômetros de distância.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoSíria

Mais de Mundo

Israel ameaça não ter cessar-fogo se Hamas não liberar lista de reféns a serem libertados

Justiça prorroga prisão de presidente da Coreia do Sul temendo destruição de provas

Quais as chances de Trump anexar Canadá e Groenlândia após tomar posse?

Trump avalia adiar proibição do TikTok por 90 dias após assumir presidência dos EUA