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Cidadãos seguem velório em tribunal que condenou Mandela

Cidadãos de Pretória se reuniram para seguir o velório de Nelson Mandela através de telões instalados diante do Palácio da Justiça


	Militares carregam caixão com corpo de Nelson Mandela: no Palácio da Justiça, o ex-presidente pronunciou em 1961 o discurso que o condenaria a passar 27 anos na prisão
 (REUTERS/GCIS/Handout via Reuters)

Militares carregam caixão com corpo de Nelson Mandela: no Palácio da Justiça, o ex-presidente pronunciou em 1961 o discurso que o condenaria a passar 27 anos na prisão (REUTERS/GCIS/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 12h31.

Pretória - Os cidadãos de Pretória se reuniram nesta quinta-feira para seguir o velório de Nelson Mandela através de telões instalados diante do Palácio da Justiça, onde o ex-presidente pronunciou em 1961 o discurso que o condenaria a passar 27 anos na prisão.

"É um ideal que espero viver e conseguir. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer", foi a alegação de Mandela no Julgamento de Rivonia de abril de 1964, após o qual foi condenado à prisão perpétua e confinado na prisão de Robben Island até fevereiro de 1990.

O processo se desenvolveu no Palácio de Justiça da capital sul-africana, situado no Church Square, praça onde dezenas de pessoas acompanhavam pela televisão os atos em honra a Mandela, que hoje volta a ter seu epicentro no velório instalado na sede do Governo.

No começo da manhã, famílias e amigos olhavam os telões instalados em torno da escultura do ex-presidente "afrikáner" Paul Kruger.

Jogados no gramado ou em cadeiras de plástico, cidadãos de Pretória comentavam a transmissão do velório de Mandela pela rede pública sul-africana, a "SABC".

Enquanto isso, vários grupos de visitantes cruzavam a praça em seu caminho rumo ao Union Buildings, onde é possível visitar pelo segundo dia consecutivo o corpo de Mandela.

Durante o julgamento de Rivonia, em novembro de 1963, Mandela foi acusado junto a outras oito pessoas de conspiração para derrubar o Governo e em 12 de junho de 1964 foram condenados à prisão perpétua.

Em 11 de fevereiro de 1990 -após árduas negociações com o Governo-, foi libertado após 27 anos preso.

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