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CIA diz não haver indícios de que Rússia considera usar armas nucleares

A Rússia colocou suas forças nucleares em alerta máximo logo após invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro. Putin também fez ameaças veladas que insinuam a mobilização de armas nucleares táticas

O presidente russo, Vladmir Putin, já fez ameaças veladas que insinuam a mobilização de armas nucleares táticas (Alexey Nikolsky/Sputnik/AFP/Getty Images)

O presidente russo, Vladmir Putin, já fez ameaças veladas que insinuam a mobilização de armas nucleares táticas (Alexey Nikolsky/Sputnik/AFP/Getty Images)

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AFP

Publicado em 7 de maio de 2022 às 17h55.

A Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) não vê indícios de que a Rússia esteja se preparando para mobilizar armas nucleares táticas na guerra na Ucrânia, disse neste sábado seu diretor, Bill Burns.

"Não vemos, como comunidade de inteligência, evidências práticas neste momento do planejamento russo para a mobilização, ou mesmo o uso potencial, de armas nucleares táticas", informou Burns em uma conferência organizada pelo jornal Financial Times.

O presidente russo, Vladimir Putin, "está decidido a seguir em frente com a guerra", ressaltou o diretor da CIA. "Ele está em um estado de ânimo em que não acredita que possa se dar ao luxo de perder, e está convencido, neste momento, de que dobrar os esforços ainda lhe permitirá avançar."

A Rússia colocou suas forças nucleares em alerta máximo logo após invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro. Putin também fez ameaças veladas que insinuam uma vontade do presidente russo de mobilizar armas nucleares táticas.

O chefe do Kremlin alertou para uma retaliação "rápida como um raio" se o Ocidente intervier diretamente no conflito na Ucrânia. Segundo observadores, a TV estatal russa tentou nos últimos dias tornar mais palatável para a opinião pública o uso de armas nucleares.

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