Lulu: em seu site, a agência americana contou que o desinteresse começou após algumas semanas de treinamento (CIA/Twitter/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de outubro de 2017 às 11h07.
Última atualização em 20 de outubro de 2017 às 11h25.
Lulu é uma cadela que estava sendo treinada pela CIA para detectar explosivos, mas ela deixou o treinamento na metade porque não mostrou interesse nas atividades. Em seu site, a agência americana contou que o desinteresse começou após algumas semanas de treinamento.
Assim como os seres humanos, "todos os cachorros têm dias bons e ruins ao aprender algo novo" e que é normal que alguns filhotes ajam de forma preguiçosa ao aprenderem a encontrar os vestígios de explosivos durante um dia ou dois. Porém, no caso de Lulu, isso durou mais tempo.
ICYMI:
Lulu is no longer training, but was adopted by her handler & currently living her best life in retirement.https://t.co/nPZl6YWNKb pic.twitter.com/V3yRv5Tna9— CIA (@CIA) October 19, 2017
"Pode haver milhões de razões pelas quais um cachorro em particular tem um dia ruim e os treinadores viram psicólogos de cachorros tentando adivinhar o que vai ajudar o animal a superar aquele problema. Às vezes, o filhote só está entediado e precisa de mais brincadeiras e desafios, às vezes precisa de um tempo de descanso e, na minoria das vezes, pode ser uma condição médica como alergia a algum alimento", explica a CIA em seu site.
Entretanto, os treinadores tentaram de tudo com Lulu por vários dias e nada funcionou. Ali, ficou claro que o problema não era temporário e que aquele trabalho simplesmente não era para ela.
As the K9 class was only in the imprint stage of training when Lulu left, we were able to bring on a new #CIAK9 & catch them up on training. pic.twitter.com/DSdDJDmtfY
— CIA (@CIA) October 19, 2017
"A principal preocupação de nossos treinadores é a condição física e mental dos nossos cachorros, então eles tomaram a difícil decisão de fazer o que era melhor para Lulu e optaram por tirá-la do programa", diz a CIA.
Quando isso acontece, o cachorro é disponibilizado para adoção e, na maioria das vezes, os próprios treinadores os adotam - e foi exatamente isso o que aconteceu com Lulu. A cadelinha foi adotada por um de seus treinadores e agora vive feliz com outro labrador, brincando com crianças e correndo pelo quintal.
"Nós vamos sentir falta de Lulu, mas essa foi a decisão correta para ela. Nós desejamos tudo de melhor em sua nova vida", finalizou a CIA.