Mundo

CIA "demite" labradora que se recusava a farejar explosivos

A agência americana anunciou em seu Twitter que, a cadela Lulu deixou o treinamento porque não mostrou interesse nas atividades

Lulu: em seu site, a agência americana contou que o desinteresse começou após algumas semanas de treinamento (CIA/Twitter/Divulgação)

Lulu: em seu site, a agência americana contou que o desinteresse começou após algumas semanas de treinamento (CIA/Twitter/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de outubro de 2017 às 11h07.

Última atualização em 20 de outubro de 2017 às 11h25.

Lulu é uma cadela que estava sendo treinada pela CIA para detectar explosivos, mas ela deixou o treinamento na metade porque não mostrou interesse nas atividades. Em seu site, a agência americana contou que o desinteresse começou após algumas semanas de treinamento.

Assim como os seres humanos, "todos os cachorros têm dias bons e ruins ao aprender algo novo" e que é normal que alguns filhotes ajam de forma preguiçosa ao aprenderem a encontrar os vestígios de explosivos durante um dia ou dois. Porém, no caso de Lulu, isso durou mais tempo.

"Pode haver milhões de razões pelas quais um cachorro em particular tem um dia ruim e os treinadores viram psicólogos de cachorros tentando adivinhar o que vai ajudar o animal a superar aquele problema. Às vezes, o filhote só está entediado e precisa de mais brincadeiras e desafios, às vezes precisa de um tempo de descanso e, na minoria das vezes, pode ser uma condição médica como alergia a algum alimento", explica a CIA em seu site.

Entretanto, os treinadores tentaram de tudo com Lulu por vários dias e nada funcionou. Ali, ficou claro que o problema não era temporário e que aquele trabalho simplesmente não era para ela.

"A principal preocupação de nossos treinadores é a condição física e mental dos nossos cachorros, então eles tomaram a difícil decisão de fazer o que era melhor para Lulu e optaram por tirá-la do programa", diz a CIA.

Quando isso acontece, o cachorro é disponibilizado para adoção e, na maioria das vezes, os próprios treinadores os adotam - e foi exatamente isso o que aconteceu com Lulu. A cadelinha foi adotada por um de seus treinadores e agora vive feliz com outro labrador, brincando com crianças e correndo pelo quintal.

"Nós vamos sentir falta de Lulu, mas essa foi a decisão correta para ela. Nós desejamos tudo de melhor em sua nova vida", finalizou a CIA.

Acompanhe tudo sobre:CIADemissõesEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA