Chuvas na Itália: Primeiro-ministro disse que vai decretar estado de emergência nas regiões mais afetadas (Guglielmo Mangiapane/Reuters)
EFE
Publicado em 4 de novembro de 2018 às 13h49.
Última atualização em 4 de novembro de 2018 às 13h51.
Roma - As tempestades que atingem diversas regiões da Itália há mais de uma semana já causaram 29 mortes e danos em várias cidades do país nos últimos dias, segundo informou o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.
"O vento e as fortes chuvas causaram vítimas e severos danos. O balanço já era trágico nos dias anteriores: 17 mortos, famílias evacuadas e territórios inteiros destruídos. As chuvas das últimas horas, especialmente na Sicília, aumentaram este balanço trágico: 12 novas mortes e um desaparecido", escreveu Conte em seu perfil do Facebook.
O primeiro-ministro da Itália visitou neste domingo a Sicília, onde na última madrugada morreram 12 pessoas, entre elas três menores de idade, em Palermo e Agrigento, como consequência das tempestades. As autoridades italianas ainda buscam outro desaparecido na região.
Conte anunciou que convocará uma reunião de ministros na próxima semana para decretar o estado de emergência nas regiões mais afetadas, após a qual "o governo alocará os primeiros recursos e adotará as intervenções necessárias".
O ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, visitou neste domingo a região do Vêneto, região do norte do país que, junto com a Ligúria, mais danos sofreu após uma semana de chuvas incessantes.
Salvini confirmou em entrevista coletiva que o governo italiano, formado pelo Movimento Cinco Estrelas e a Liga, mobilizará 250 milhões de euros para ajudar as regiões afetadas, mas deixou claro que buscará mais verba porque "são necessários cerca de 40 bilhões de euros para proteger o território nacional".
O departamento de Proteção Civil da Itália informou neste domingo que seis regiões permanecem em alerta laranja pelas chuvas: Vêneto, Friuli-Venezia Giulia e Emilia-Romagna, no norte, e Calábria, Sicília e Sardenha, no sul.