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China vê consumo de energia em alta em 2016

O consumo de energia elétrica subirá para 5,7 trilhões de kilowatts-hora, enquanto o consumo de carvão deverá ser de 3,96 bilhões de toneladas


	Poluição em Pequim: a produção de petróleo chinesa deverá subir para 220 milhões de toneladas, ou 4,4 milhões de bpd, mesmo com preços próximos de mínimas de 11 anos.
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Poluição em Pequim: a produção de petróleo chinesa deverá subir para 220 milhões de toneladas, ou 4,4 milhões de bpd, mesmo com preços próximos de mínimas de 11 anos. (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 12h57.

Pequim - A China espera um crescimento no consumo de energia em 2016, disse nesta terça-feira a Xinhua, agência estatal de notícias do maior consumidor de energia do mundo.

A demanda chinesa por petróleo bruto vai atingir 550 milhões de toneladas, ou 11 milhões de barris por dia, enquanto a demanda por gás natural deverá atingir 205 bilhões de metros cúbicos, disse Nur Bekri, chefe da Administração Nacional de Energia, segundo a Xinhua.

Já o consumo de energia elétrica subirá para 5,7 trilhões de kilowatts-hora, enquanto o consumo de carvão deverá ser de 3,96 bilhões de toneladas.

Combustíveis não-fósseis deverão representar 13,2 por cento das necessidades de energia do país em 2016, com alta ante os 12 por cento neste ano, enquanto o carvão verá sua representatividade cair para menos de 62,6 por cento, ante 64,4 por cento, segundo Bekri.

O gás natural responderá por 6,2 por cento da matriz, enquanto combustíveis não-fósseis como energia nuclear e renováveis somarão 35,7 por cento. A energia renovável deverá gerar 1,7 trilhão de kwh em 2016, com mais de 20 gigawatts em usinas eólicas e 15 gigawatts em usinas solares sendo instalados.

A produção de petróleo chinesa deverá subir para 220 milhões de toneladas, ou 4,4 milhões de bpd, mesmo com preços próximos de mínimas de 11 anos.

No geral, o crescimento do consumo de energia na China teve em 2015 o menor ritmo desde 1998, com alta de 0,9 por cento, segundo Nur Bekri.

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