Mundo

China tem casamentos em massa após divórcios de conveniência

Divórcios aconteceram após a adoção no início de 2013 uma nova lei que prevê um imposto de 20% sobre os ganhos de capital na venda de propriedades

Novos casamentos entre ex-cônjuges duplicou no ano passado em Xangai, refletindo, segundo as autoridades, o grande número de casais que se separam apenas para evitar um novo imposto sobre as transações imobiliárias (Fred Dufour/AFP)

Novos casamentos entre ex-cônjuges duplicou no ano passado em Xangai, refletindo, segundo as autoridades, o grande número de casais que se separam apenas para evitar um novo imposto sobre as transações imobiliárias (Fred Dufour/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 09h36.

Pequim - O número de novos casamentos entre ex-cônjuges duplicou no ano passado em Xangai, refletindo, segundo as autoridades, o grande número de casais que se separam apenas para evitar um novo imposto sobre as transações imobiliárias.

Preocupadas em conter a especulação no setor da habitação, as autoridades de Pequim adotaram no início de 2013 uma nova lei que prevê um imposto de 20% sobre os ganhos de capital na venda de propriedades.

Mas uma brecha na lei permite que casais com dois bens imobiliários se divorciem, compartilhem as duas propriedades e revendam ao menos uma sem pagar este imposto, uma economia que pode chegar a dezenas de milhares de dólares.

A nova legislação "provocou uma avalanche de divórcios em muitas metrópoles chinesas", explicou nesta sexta-feira o jornal China Daily, seguidos de uma explosão de novos casamentos.

Em Xangai, por exemplo, 17.300 casais divorciados voltaram a se casar com seu ex-cônjuge no ano passado, contra pouco mais de 8.000 em 2012 (ano anterior à reforma fiscal), segundo números oficiais.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCasamentoChinaImóveisImpostosLeão

Mais de Mundo

Avião com 64 pessoas e helicóptero militar dos EUA colidem no ar em Washington, D.C

Trump diz que enviará imigrantes para prisão em Guantánamo

'Não sou antivacina', diz Robert Kennedy Jr. no Senado americano

Governo Trump desiste de corte de repasses que barrou ao menos US$ 1 trilhão em recursos