Mundo

China e Taiwan assinam acordo comercial histórico

Pequim - Taiwan e China assinaram nesta terça-feira um acordo comercial de longo alcance que reduzirá tarifas sobre centenas de produtos como têxteis e petroquímicos, e abrirá alguns serviços aos investimentos bilaterais. O pacto reforça os laços econômicos e ameniza as tensões políticas entre os dois países seis décadas após a guerra civil em que eles […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Pequim - Taiwan e China assinaram nesta terça-feira um acordo comercial de longo alcance que reduzirá tarifas sobre centenas de produtos como têxteis e petroquímicos, e abrirá alguns serviços aos investimentos bilaterais.

O pacto reforça os laços econômicos e ameniza as tensões políticas entre os dois países seis décadas após a guerra civil em que eles se separaram.

O Acordo Básico de Cooperação Econômica foi assinado em Chongqing, no sudoeste da China, durante a 5ª reunião entre a taiwanesa Fundação de Intercâmbio do Estreito e a chinesa Associação para as Relações no Estreito de Taiwan.

Pelo acordo, a China dará tratamento preferencial aos bancos e hospitais taiwaneses em seu território e reduzirá tarifas sobre 539 produtos da ilha. Taiwan, por sua vez, reduzirá tarifas sobre 267 produtos chineses. Ambos os países esperam remover tarifas sobre uma cesta inicial de produtos, numa prazo de três anos.

Produtos agrícolas e trabalhadores chineses não são cobertos pelo pacto, segundo o comunicado divulgado pela Fundação de Intercâmbio do Estreito. Também foi assinado um acordo sobre propriedade intelectual. As informações são da Dow Jones.

Leia mais notícias sobre a China

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércioComércio exteriorImpostosLeão

Mais de Mundo

Voo com brasileiros deportados dos EUA cumpre acordo de 2017 e não tem relação com medidas de Trump

Secretário de Estado de Trump congela quase toda a ajuda externa dos EUA, exceto a Israel e ao Egito

Senado vota confirmação de Pete Hegseth como chefe do Pentágono

Empresa chinesa movimentou 39% dos contêineres em portos no Canal do Panamá em 2024