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China se opõe a possível intervenção militar na Síria

China se alia à Rússia na oposição contra qualquer intervenção militar na Síria para forçar a queda do governo de Bashar al-Assad

China e Rússia pretendem vetar qualquer intervenção militar na Síria (Guillaume Baptiste/AFP)

China e Rússia pretendem vetar qualquer intervenção militar na Síria (Guillaume Baptiste/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2012 às 19h38.

A China manifestou nesta quinta-feira a sua firme oposição a qualquer "intervenção armada externa" na Síria e a "qualquer tentativa" de forçar uma queda do governo do presidente Bashar al-Assad, informou a agência estatal Nova China.

"Nós nos opomos firmemente a uma solução para a crise síria por meio de uma intervenção armada externa ou a qualquer tentativa de forçar uma mudança de governo", disse à Assembleia Geral o representante permanente da China nas Nações Unidas, Li Baodong, segundo a agência.

A China, que "assumiu uma posição imparcial, justa e responsável" quer desempenhar "um papel positivo e construtivo para encontrar uma solução pacífica e apropriada ao tema sírio", completou.

Pouco antes, o ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, anunciou que seu país bloqueará no Conselho de Segurança da ONU qualquer texto que autorize uma intervenção externa na Síria.

"Não haverá um mandato (das Nações Unidas) para uma intervenção externa na Síria, posso garantir", declarou Lavrov à imprensa na capital do Cazaquistão, à qual viajou acompanhdo do presidente Vladimir Putin.

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