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China se opõe a "qualquer encontro" entre Obama e Dalai Lama

Porta-voz pediu que os Estados Unidos levem em conta "os interesses das relações bilaterais" entre Pequim e Washington

Casa Branca anunciou na sexta-feira que o presidente Obama e o Dalai Lama (foto) participarão de um mesmo ato na quinta-feira na capital americana (Sam Panthaky/AFP)

Casa Branca anunciou na sexta-feira que o presidente Obama e o Dalai Lama (foto) participarão de um mesmo ato na quinta-feira na capital americana (Sam Panthaky/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 13h35.

Pequim - A China pediu nesta segunda-feira aos Estados Unidos que evitem qualquer tipo de encontro com o Dalai Lama, depois do anúncio de que o presidente Barack Obama e o líder espiritual tibetano participarão de um ato na quinta-feira em Washington.

"Somos contrários a qualquer tipo de encontro, seja qual for sua forma, entre um líder estrangeiro e o Dalai Lama", disse Hong Lei, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

Hong rejeitou qualquer tipo de ingerência nos assuntos internos da China e pediu que os Estados Unidos levem em conta "os interesses das relações bilaterais" entre Pequim e Washington.

A Casa Branca anunciou na sexta-feira que o presidente Obama e o Dalai Lama participarão de um mesmo ato na quinta-feira na capital americana.

O presidente participará de um "café da manhã nacional de oração", que neste ano também contará com a participação do Dalai Lama, indicou Bernadette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC).

A Casa Branca afirmou, no entanto, que não está prevista nenhuma reunião entre ambos.

Obama e o líder espiritual tibetano já se encontraram em várias ocasiões, gerando em todas as vezes revolta na China.

A China acusa o Dalai Lama de lutar a favor da independência do Tibete desde que fugiu do país, em 1959.

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