Veículos danificados são vistos durante confrontos em Mossul, no norte do Iraque (REUTERS/Stringer)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2014 às 17h46.
Pequim - A China afirmou nesta sexta-feira estar observando de perto os desdobramentos violentos no Iraque desde que combatentes islâmicos capturaram mais duas cidades no seu avanço rumo ao sul e ofereceu ao governo de Bagdá toda e qualquer ajuda que puder dar.
A China é o principal país que explora os campos de petróleo do Iraque, que são os maiores do Oriente Médio abertos ao investimento estrangeiro, e tem um interesse natural na estabilidade do país.
"A China está prestando muita atenção à recente situação de segurança no Iraque e apoiamos os esforços do governo iraquiano para manter a segurança e a estabilidade internas. Esperamos que o Iraque consiga retornar à estabilidade, à segurança e à normalidade o mais cedo possível”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.
"Por muito tempo, a China tem dado ao Iraque uma grande quantidade de todos os tipos de ajuda e está disposta a fornecer qualquer auxílio que for capaz", disse ela no seu comunicado diário à imprensa, sem dar mais detalhes.
A maior parte das instalações de perfuração e de exportação de petróleo do Iraque está no sul, onde grupos inspirados na Al Qaeda têm pouco apoio. Por isso, não se espera que sejam tão vulneráveis aos insurgentes como a infraestrutura do norte do país.