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China rouba informação de fornecedor do Pentágono, diz imprensa

De acordo com o jornal "The Washington Post", a ação permitiu aos piratas cibernéticos ter acesso à informação referente a planos militares em alto mar

Donald Trumo e Xi Jinping: Pentágono rejeitou confirmar a informação por "motivos de segurança" (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trumo e Xi Jinping: Pentágono rejeitou confirmar a informação por "motivos de segurança" (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de junho de 2018 às 10h30.

Washington - A China pirateou os sistemas de uma empresa provedora da Marinha dos Estados Unidos e teve acesso a 164 gigabytes de informação altamente confidencial, incluindo os planos para o desenvolvimento de um míssil supersônico, informam veículos de imprensa americanos.

De acordo com o jornal "The Washington Post", a ação, por trás da qual estaria o Governo chinês, permitiu aos piratas cibernéticos ter acesso à informação referente a planos militares em alto mar, entre os quais se destacam os planos para a fabricação de um míssil supersônico contra navios que poderia ser usadps por submarinos.

O jornal, que cita fontes oficiais que pediram para manter o anonimato, não afirmou o nome da companhia afetada, mas garantiu que a informação roubada pertencia a um projeto chamado "Sea Dragon" (Dragão Marino) e que a ação aconteceu entre os meses de janeiro e fevereiro do atual ano.

O Pentágono rejeitou confirmar a informação por "motivos de segurança", embora tenha explicado que existem mecanismos para garantir que as companhias provedores do Departamento de Defesa notifiquem qualquer possível vazamento.

"Em geral, levamos o assunto de uma intrusão cibernética contra nossos provedores muito seriamente. Em caso de ocorrer uma intrusão como esta, as entidades apropriadas estariam estudando o incidente específico, tomando medidas para proteger a informação e mitigando qualquer possível impacto", disse à Agência Efe o comandante Daniel Day, porta-voz da Marinha.

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