Manifestantes nas ruas de Hong Kong: "apoiamos completamente o governo", diz China (Philippe Lopez/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2014 às 09h03.
Pequim - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/china">China</a></strong> transmitiu nesta terça-feira o apoio total ao governo de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/hong-kong--2">Hong Kong</a></strong> ante as manifestações que exigem de Pequim as reformas políticas prometidas à ex-colônia britânica.</p>
"Apoiamos completamente o governo da região autônoma especial de Hong Kong para tratar este problema", declarou a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
"Somos contrários a todas as ações ilegais em Hong Kong", afirmou.
Mais cedo, o chefe de Governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, exigiu o fim imediato das manifestações.
Os manifestantes pró-democracia prometeram dar continuidade à ocupação do centro do território, uma importante praça financeira, enquanto o governo de Pequim não cumprir as promessas políticas feitas quando Londres devolveu Hong Kong em 1997.
Os manifestantes exigem um sufrágio universal sem condições e não aceitam a manutenção, para 2017, do controle de Pequim sobre os candidatos para comandar o governo local.
A porta-voz da diplomacia chinesa criticou países, como Reino Unido e Estados Unidos, que se pronunciaram sobre a crise em Hong Kong e pediu que não interfiram, de um modo ou outro, nos assuntos internos da China.
Londres manifestou preocupação com a situação em Hong Kong e pediu conversações "construtivas". Washington pediu moderação ao governo de Hong Kong e anunciou que expressou a Pequim seu apoio a um sufrágio universal pleno no território.