China: novos casos no país aumentam temores sobre segunda onda de contaminação (DI YIN/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de junho de 2020 às 11h55.
Última atualização em 14 de junho de 2020 às 15h31.
A China registrou neste domingo o maior aumento diário do número de casos do novo coronavírus dos últimos dois meses. Neste domingo, foram identificados 57 novos casos de infecção, sendo 36 delas em Pequim. O registro ocorre após o país ter fechado o maior mercado atacadista de alimentos na capital e ter bloqueado o acesso a 11 comunidades residenciais próximas para conter um novo avanço do surto.
Embora a pandemia tenha se iniciado no país asiático em dezembro em março as autoridades declararam que a doença estava controlada e iniciaram um processo de afrouxamento das medidas de isolamento social. Mas nesta semana, após 50 dias sem novos casos, os testes de diagnóstico em Pequim voltaram a dar positivo.
Em Bangladesh, a covid-19 continua avançando. Neste domingo, o país registrou 3.141 novos casos e mais 32 óbitos por causa da doença, elevando o número total de infectados para 87.529 e o de mortos para 1.171. Entre as vítimas fatais estão um ministro do Gabinete do Primeiro Ministro e um ex-ministro da saúde, que morreram ontem, de acordo com a diretora geral da Diretoria de Saúde, Nasima Sultana.
Já na Coreia do Sul, 34 novos casos foram confirmados neste domingo, a maioria na área metropolitana da capital Seul. O número total de infectados agora chega a 12.085, com 277 mortes. As infecções estão sendo vinculadas a estabelecimentos noturnos, serviços religiosos, um armazém de comércio eletrônico e vendedores que vão de porta em porta. O país estava registrando centenas de novas infecções todos os dias antes de conseguir amenizar a propagação da doença com o isolamento social. A flexibilização dessas medidas, entretanto, está possibilitando um retorno dos casos.