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China reafirma controle do Partido Comunista sobre exército

O exército deve ser leal ao Partido Comunista e não ao Estado, afirmou o presidente Xi Jinping


	O presidente da China, Xi Jinping: "o partido manda sobre as armas"
 (Jorge Silva/Reuters)

O presidente da China, Xi Jinping: "o partido manda sobre as armas" (Jorge Silva/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 12h06.

Pequim - O exército chinês deve ser leal ao Partido Comunista e não ao Estado, afirmou de maneira direta o presidente Xi Jinping, ao recordar que o "partido manda sobre as armas".

Nos últimos anos foi abordada a questão da lealdade do exército à nação e não ao partido único (o que no país é chamado de 'nacionalização'), mas Xi deixou claro que o tema está fora da agenda, em uma reunião de dois dias na província de Fujian (sul).

"Devemos reconhecer profundamente o importante papel do trabalho político na construção do exército e apontar para as próximas gerações as grandes tradições forjadas com sangue por nossos ancestrais", declarou Xi Jinping, segundo a agência oficial Xinhua.

A imprensa estatal criticou a ideia de que o Estado controle o exército com um editorial no jornal das Forças Armadas.

O presidente prometeu ainda manter a campanha contra a corrupção nas Forças Armadas, poucos dias depois de Xu Caihou, ex-número dois do Exército de Libertação Popular, com 2,3 milhões de soldados, ter confessado aos promotores que recebeu subornos para conceder promoções.

Para Xi Jinping, chefe de Estado, das Forças Armadas e do Partido Comunista Chinês, ainda falta disciplina no exército e a supervisão dos oficiais é muito 'leve'. O presidente considera que o sistema de vigilância dos comandantes militares tem falhas.

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