Mundo

China proíbe expressões impróprias contra Kim Jong-un na internet

O uso de termos como "Gordinho Kim III" e similares para se referir ao líder norte-coreano era muito comum nas redes sociais chinesas

Kim Jong-un: autoridades negam que a decisão tenha sido tomada a pedido do governo norte-coreano (Kns/AFP)

Kim Jong-un: autoridades negam que a decisão tenha sido tomada a pedido do governo norte-coreano (Kns/AFP)

E

EFE

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 08h56.

Pequim - As autoridades chinesas proibiram o uso na internet e redes sociais da expressão "Gordinho Kim III" para se referir ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, embora insistiram nesta quarta-feira que não tenha se tratado de um pedido do governo de Pyongyang.

"Desautorizamos que se fale do líder de qualquer país com expressões insultantes", afirmou hoje em entrevista coletiva um porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.

Shuang acrescentou que "o governo chinês está comprometido com a criação de um meio ambiente saudável e civilizado para as opiniões" na internet.

No entanto, Geng rejeitou a veracidade de informações acerca de que essa decisão teria sido tomada a pedido do governo norte-coreano.

O uso do citado termo e outros similares para se referir ao líder norte-coreano era muito comum nas redes sociais chinesas.

No entanto, uma busca nestas redes chinesas da expressão "Gordinho Kim III" (que faz referência a sua obesidade e a ser o terceiro membro da família que exerce o cargo de forma ininterrupta desde 1945) já não aparece hoje.

Assim, a rede social Weibo (o equivalente chinês ao Twitter) oferece uma mensagem que diz que "segundo a legislação vigente, não há resultados para a busca".

Acompanhe tudo sobre:ChinaCoreia do NorteInternetKim Jong-un

Mais de Mundo

Zelensky diz estar disposto a renunciar se isso garantir a paz na Ucrânia

Israel invade Cisjordânia com tanques pela primeira vez em mais de 20 anos

Eleições na Alemanha: cenário incerto pode levar a governo de coalizão

Trump e Putin estreitam laços e negociam futuro da Ucrânia sem Kiev e Europa