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China pode reduzir meta para alta do PIB, diz revista

Média do crescimento econômico anual entre 2011 e 2015 pode cair de 7,5% para 7%

Chineses carregam bandeira do seu país: crescimento pode diminuir (GUANG NIU/Getty Images/EXAME.com)

Chineses carregam bandeira do seu país: crescimento pode diminuir (GUANG NIU/Getty Images/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 11h07.

Pequim - A China pode reduzir sua meta para a média do crescimento econômico anual entre 2011 e 2015 de 7,5% para 7%, informou a revista Caijing, citando autoridades do governo chinês não identificadas que participaram da elaboração do 12º plano econômico de cinco anos do governo. A redução da meta ficará em linha com a mudança da política do governo da China, que será focada na reestruturação econômica, em vez de buscar taxas de crescimento elevadas, afirmaram as fontes.

O governo disse que suas metas para o Produto Interno Bruto (PIB) anual não são uma previsão exata do crescimento econômico do país e servem somente como "orientação". Segundo a revista, as autoridades do governo afirmaram que a China fixou em 7% a meta de crescimento do PIB para o 10º plano econômico de cinco anos, durante os quais o crescimento econômico real médio foi de 9,8%. Nos cinco anos encerrados em 31 de dezembro deste ano, o crescimento real esperado é de cerca de 10,9%, destacou a revista.

Impostos

O Ministério das Finanças da China planeja reduzir o encargo fiscal para os assalariados de baixa e média renda no próximo ano, além de ajustar os impostos para as pessoas de renda mais alta, noticiou a rádio estatal, sem fornecer mais detalhes. Segundo a rádio, o ministro das Finanças da China, Xie Xuren, afirmou que o ministério pretende "aumentar o salário dos residentes no país, especialmente daqueles com menor renda familiar, e melhorar seu poder de consumo".

O ajuste da renda será uma das principais medidas da atual política fiscal do ministério, segundo a rádio estatal. O governo está planejando também, em princípio, "um crescimento zero" no gasto administrativo com viagens oficiais, visitas de autoridades no exterior e compra e manutenção de carros oficiais no próximo ano, afirmou a rádio.

Salários

Em outra divulgação do dia, o governo da cidade de Pequim vai elevar o salário mínimo local em 20,8% em 2011, informou a agência oficial de notícias Xinhua. O salário mínimo mensal para um empregado em tempo integral na cidade vai subir para 1.160 yuans (cerca de US$ 175) no próximo ano, de 906 yuans atualmente. O salário mínimo por hora para trabalhadores em período parcial vai subir para 13 yuans, de 11 yuans, segundo a Xinhua.

Aumentos acentuados do salário mínimo podem ampliar as pressões inflacionárias. No último sábado, o Banco do Povo da China (PBOC o banco central chinês) anunciou a elevação das taxas de juro pela segunda vez em dois meses, indicando que as autoridades estão determinadas a combater a inflação. As informações são Dow Jones.
 

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