Veículos militares sul-coreanos durante treinamento em Hwacheon, perto da fronteira com a Coreia do Norte, no dia 1 (Kim Jae-Hwan/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 09h06.
Pequim - A China pediu novamente nesta quarta-feira "moderação" na península coreana, depois que Pyongyang proibiu aos sul-coreanos o acesso ao complexo industrial binacional de Kaesong, ao mesmo tempo que o governo da Rússia manifestou preocupação com a situação "explosiva" na região.
"Pequim pede a todas as partes afetadas que mantenham a calma e atuem com moderação", declarou Hong Lei, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.
O vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Zhang Yesui, se reuniu na terça-feira com os embaixadores dos Estados Unidos, Coreia do Norte e Coreia do Sul para expressar a "grande inquietação" do país.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Igor Morgulov, manifestou a preocupação do país com as Coreias.
"O que está acontecendo preocupa, sem dúvidas, a Rússia porque é uma situação explosiva perto de nossas fronteiras no Extremo Oriente", declarou Morgulov.
"Pedimos a todas as partes que se abstenham de fazer declarações e qualquer ato que possa agravar a situação.
"Na situação atual muito tensa, basta um erro humano banal ou uma falha técnica para que a situação fique fora de controle", disse Morgulov.