Agência de notícias
Publicado em 13 de abril de 2025 às 11h13.
A China pediu aos Estados Unidos, neste domingo, 13, que "eliminem completamente" suas tarifas recíprocas, depois que Washington anunciou uma isenção para celulares, computadores e outros produtos eletrônicos.
"Instamos os Estados Unidos (...) a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo", disse um porta-voz do Ministério do Comércio em um comunicado.
Na sexta-feira, o Serviço de Alfândega dos EUA anunciou que smartphones, laptops, chips de memória e outros produtos seriam excluídos das tarifas globais implementadas pelo presidente Donald Trump há uma semana.
O Ministério do Comércio da China disse que o anúncio foi um "pequeno passo" e que a China estava "avaliando o impacto" da decisão.
As isenções beneficiarão empresas de tecnologia dos EUA, como Nvidia e Dell, assim como a Apple, que fabrica iPhones e outros produtos de ponta na China.
A maioria dos produtos chineses ainda enfrenta uma tarifa geral de 145% para entrar nos Estados Unidos.
A guerra comercial iniciada pelas mudanças tarifárias impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chega a um novo capítulo neste sábado, 12. A China, segunda maior potência econômica do mundo, vai colocar em vigor suas tarifas recíprocas sobre Washington de 125%. Pequim anunciou que chegou ao limite com o atual nível de taxas, mas que não irá recuar com uma nova ameaça norte-americana.
O governo Trump já taxou as importações chinesas em 145%. Nesta semana, porém, o republicano pausou por 90 dias as tarifas recíprocas aos países - exceção feita à China. Taxas anunciadas anteriormente para outros setores, como os 25% ao aço, carros e autopeças, seguem valendo.