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China pede ao Japão para reduzir incursão de caças

Número de incursões de caças contra aviões chineses quase dobrou no ano passado, em meio a uma disputa territorial


	Avião chinês sobrevoa as disputadas ilhas Senkaku ou Diaoyu, no mar da China Oriental
 (AFP)

Avião chinês sobrevoa as disputadas ilhas Senkaku ou Diaoyu, no mar da China Oriental (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 08h35.

Pequim - A China pediu nesta quinta-feira ao Japão para deixar de enviar caças contra aviões chineses, depois que o Japão divulgou que a movimentação de seus aviões de combate duplicou no ano passado, em meio a uma disputa territorial.

O número de incursões de caças contra aviões chineses quase dobrou para 306 no ano que terminou em março. Isso ocasionou o aumento do número total de 425 para 567, o maior nível em 22 anos, disse o Ministério da Defesa do Japão.

China e Japão se envolveram em um acirrado impasse a respeito de um grupo de ilhas desabitadas no Mar da China Oriental, chamadas de Senkaku no Japão e Diaoyu na China.

"Nós todos sabemos que quando se trata da questão das Ilhas Diaoyu, o Japão tem continuamente tomado ações provocativas para aumentar as tensões. Esta é a causa da atual situação muito tensa sobre as ilhas", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Hua Chunying a jornalistas.

O Japão, disse ela, deveria em vez disso "mostrar mais sinceridade e tomar medidas concretas para trabalhar duro com a China para encontrar uma maneira de gerenciar adequadamente e resolver o problema através do diálogo, conversações e consultas. Este seria o melhor para ambos os países".

As águas ao redor das ilhas disputadas são áreas ricas de pesca e têm reservas de gás e petróleo potencialmente enormes.

A disputa se intensificou nos últimos meses ao ponto de China e Japão acionarem caças, enquanto navios de patrulha monitoram uns aos outros, aumentando o medo de que uma colisão acidental possa levar a um conflito mais amplo.

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