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China parabeniza Palestina após reconhecimento da ONU

O governo chinês disse que a aprovação reafirma a legitimidade dos direitos nacionais dos palestinos


	Hong Lei: "a China vai continuar tendo um papel positivo e construtivo para resolver o assunto da Palestina de uma maneira justa e compreensiva"
 (Frederic J. Brown/AFP)

Hong Lei: "a China vai continuar tendo um papel positivo e construtivo para resolver o assunto da Palestina de uma maneira justa e compreensiva" (Frederic J. Brown/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 10h39.

Pequim - A China manifestou nesta sexta-feira, através de seu porta-voz de Relações Exteriores, Hong Le, suas mais "calorosas felicitações" à Palestina por ter recebido o status de Estado observador da Organização das Nações Unidas.

"A resolução mostra que o esforço dos palestinos para alcançar um Estado independente obteve um novo progresso", declarou Hong, para reafirmar o objetivo legítimo dos palestinos que seus direitos nacionais sejam reconhecidos pela comunidade internacional.

"A China expressa suas calorosas felicitações por isso", disse Hong, que lembrou que seu país, como outros Estados-membros, votou a favor da resolução.

"Sempre acreditamos que é direito dos palestinos estabelecer um Estado independente. E é também uma condição fundamental para a convivência pacífica de Israel e Palestina", mencionou o porta-voz chinês.

Impulsionada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, o plenário da Assembleia Geral da ONU reconheceu ontem a Autoridade Nacional Palestina (ANP) como Estado observador, com 138 votos a favor.

Nove países foram contra - Canadá, República Tcheca, Palau, Nauru, Micronésia, as Ilhas Marshall, Panamá, Estados Unidos e Israel - e 41, entre eles Alemanha e Reino Unido, se abstiveram.

"A China vai continuar tendo um papel positivo e construtivo para resolver o assunto da Palestina de uma maneira justa e compreensiva", concluiu Hong.

Com seu novo status, a Palestina terá acesso a várias agências do sistema das Nações Unidas, como já ocorreu no ano passado com a Unesco, e ao Tribunal Penal Internacional (TPI). 

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