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China nega ter atrasado liberação de informações sobre covid-19 à OMS

Documento da Organização Mundial da Saúde diz que o país que foi o epicentro da pandemia atrasou a liberação de informações sobre o coronavírus

China: país diz que não deixou de passar informações sobre o coronavírus (Stringer/Reuters)

China: país diz que não deixou de passar informações sobre o coronavírus (Stringer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de junho de 2020 às 15h57.

Última atualização em 3 de junho de 2020 às 16h39.

O governo da China negou que tenha atrasado, de forma proposital a entrega de informações à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o novo coronavírus, ainda no início da pandemia.

A suspeita surgiu após a agência de notícias Associated Press divulgar documentos e áudios de reuniões internas da OMS em que membros do órgão reclamavam da falta de relatórios enviados pela China, quando a covid-19 ainda estava restrita aos territórios do país.

Quem tratou de desmentir as acusações foi o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (3).

A Índia reportou hoje a sua maior taxa diária de novos infectados pelo novo coronavírus. Foram 8.909 casos acrescentados à contagem do governo indiano, fazendo com que o total de infecções chegue a 207.615. Quanto ao número de óbitos, o país confirmou que 5.815 pessoas já morreram pela doença.

Os números consolidam a Índia como o país da Ásia mais atingido pela pandemia, levando em conta apenas as contaminações. O Irã, país do Oriente Médio, contabilizou 160.696 casos e 8.012 óbitos por covid-19.

Países da Europa como Alemanha e Bélgica planejam abrir suas fronteiras para estrangeiros do mesmo continente em meados de junho.

No caso dos belgas, o governo local espera permitir a entrada de outros europeus a partir do próximo dia 15, uma semana após reabrir a maior parte das atividades econômicas no país no dia 8, segundo o plano anunciado pela primeira-ministra Sophie Wilmes.

A Alemanha vai suspender a proibição da entrada dos cidadãos de todos os países-membros da União Europeia, mais Reino Unido, Islândia, Noruega, Liechtenstein e Suíça, no mesmo dia 15. Segundo o Instituto Robert Koch, hoje foram registradas mais 342 infecções e 29 mortes por coronavírus na Alemanha, elevando o total no país para 182.370 casos e 8.551 óbitos.

A Itália também toma medidas para relaxar sua quarentena. Nesta quarta, os italianos puderam viajar entre diferentes regiões do país pela primeira vez em quase três meses.

Além disso, as autoridades do país permitiram a entrada de estrangeiros de 27 países europeus, incluindo o Reino Unido. A Itália soma ao todo 233.515 casos de covid-19 e 33.530 óbitos pela doença, segundo a Universidade Johns Hopkins.

O Reino Unido se aproxima da marca de 40 mil mortos pela covid-19, após o governo britânico registrar mais 359 óbitos nesta quarta-feira.

Ao todo, a contagem oficial soma 279.856 infecções e 39.728 mortes durante a pandemia. Uma contagem feita pela agência de notícias Reuters, que leva em conta dados oficiais de Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia - países-membros da Grã Bretanha -, indica que a taxa de mortes no Reino Unido já passou de 50 mil.

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