Névoa de poluição na China: pelas novas regras, Pequim, a vizinha Tianjin e a província de Hebei, no norte, precisarão reduzir em 25 por cento por ano a presença de partículas do tipo PM 2,5 (Feng Li/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h06.
Pequim - A China impôs novas metas para uma redução de 5 a 25 por cento na poluição atmosférica, disse a imprensa estatal na noite de terça-feira, salientando a preocupação do governo com um tema que irrita a opinião pública.
A China emite regularmente diretrizes para tentar combater a poluição atmosférica nas grandes cidades, mas com efeitos apenas limitados.
O ex-ministro da Saúde Chen Zhu disse que a poluição atmosférica causa 350 mil a 500 mil mortes prematuras por ano na China, relatou a imprensa estatal. Chen escreveu o artigo na edição de dezembro da revista médica The Lancet.
Também na terça-feira, a qualidade do ar atingiu níveis insalubres em grande parte do norte e sul da China.
Pelas novas regras, Pequim, a vizinha Tianjin e a província de Hebei, no norte, precisarão reduzir em 25 por cento por ano a presença de partículas do tipo PM 2,5, que são especialmente nocivas, disse a agência Xinhua citando o documento do Ministério de Proteção Ambiental.
Xangai e as províncias de Jiangsu, Zhajiang, Shandong (todas no leste) e Shanxi (norte) precisarão realizar cortes de 20 por cento. Guangdong e Chongqing deverão fazer reduções de 15 por cento, e a Região Autônoma da Mongólia Interior terá de cortar 10 por cento, segundo a Xinhua.
O governo está analisando um sistema para avaliar o progresso de cada localidade, e pretende expor à execração aqueles que não cumprirem as metas, segundo o jornal China Daily.