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China diz que EUA vão "pagar um preço alto" por visita a Taiwan

A China "se opõe firmemente" à visita do embaixador americano na ONU e exige que os EUA cancelem seus planos

Funcionários do governo Trump visitaram Taiwan no ano passado, apesar da oposição da China (Kevin Lamarque/Reuters)

Funcionários do governo Trump visitaram Taiwan no ano passado, apesar da oposição da China (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 07h36.

A China ameaçou nesta quinta-feira os Estados Unidos com "pagar um preço alto" caso seu embaixador nas Nações Unidas, Kelly Craft, mantenha os planos anunciados pelo Departamento de Estado de viajar para Taiwan nos próximos dias.

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"Os Estados Unidos pagarão um preço alto por sua decisão errada", alerta um comunicado da missão chinesa na ONU. "A China exorta veementemente os Estados Unidos a parar com sua provocação louca, a parar de criar novas dificuldades para as relações China-EUA e a cooperação entre os dois países nas Nações Unidas, e parar de seguir no caminho errado."

A China "se opõe firmemente" à visita e exige que os EUA cancelem seus planos, acrescenta o comunicado, reiterando a política de Pequim de uma única China, segundo a qual Taiwan é apenas uma província do continente.

A data exata da visita de Craft não está clara. A agência de notícias estatal chinesa Xinhua também criticou a viagem, dizendo que a presença de um embaixador dos EUA em Taiwan violaria a soberania chinesa.

Funcionários do governo Trump visitaram Taiwan no ano passado, apesar da oposição de Pequim, em meio a tensões EUA-China envolvendo o comércio, a segurança e os direitos humanos.

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