Tanque sul-coreano faz exercícios perto da fronteira desmilitarizada com o Norte (.)
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2010 às 10h51.
Pequim - A China acredita que "o diálogo é preferível à confrontação", declarou nesta terça-feira uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, em relação à crise provocada na península coreana pelo afundamento de uma corveta sul-coreana.
Na semana passada, investigadores internacionais declararam a Coreia do Norte responsável por ter lançado um torpedo contra a corveta "Cheonan", na qual morreram 46 marinheiros sul-coreanos, o que foi firmemente desmentido por Pyongyang.
"Esperamos sinceramente que todas as partes envolvidas mantenham a calma e deem mostras de moderação", disse a porta-voz Jiang Yu, durante um encontro com a imprensa. "Pensamos que o diálogo é preferível à confrontação", insistiu.
A China, um dos poucos aliados da Coreia do Norte, não participou das condenações internacionais a Pyongyang, afirmando fazer sua própria "avaliação" do naufrágio de 26 de março.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, atualmente em Pequim, não conseguiu convencer a China a apoiar a posição dos Estados Unidos, enquanto a crise agrava-se e as duas Coreias fazem declarações cada vez mais belicosas.
O número um do governo norte-coreano, Kim Jong-Il, colocou o exército em estado de alerta depois que Seul ameaçou fazer o país "pagar o preço", informaram nesta terça-feira fontes norte-coreanas.
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