Mundo

China detecta mais casos da Ômicron e várias cidades endurecem restrições

As autoridades já lutaram contra vários surtos, incluindo na cidade de Xi'an, onde 13 milhões de moradores estão em sua terceira semana de confinamento

Teste de covid-19 na cidade chinesa de Xi'an (AFP/AFP)

Teste de covid-19 na cidade chinesa de Xi'an (AFP/AFP)

A

AFP

Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 10h20.

A China registrou mais casos da variante ômicron da covid-19 nesta segunda-feira (10), enquanto as autoridades permanecem em alerta para surtos nas principais cidades do país, a poucas semanas dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.

As autoridades já lutaram contra vários surtos, incluindo na cidade de Xi'an, onde 13 milhões de moradores estão em sua terceira semana de confinamento.

Também é preocupante a situação em Tianjin (norte), onde as infecções estão relacionadas com dois casos de ômicron notificados nesta segunda-feira na cidade de Anyang, a cerca de 400 quilômetros de distância.

"O público não deve sair de Tianjin, a menos que seja essencial fazer isso", disseram autoridades municipais em um comunicado divulgado no domingo (9), acrescentando que, quem tiver de se deslocar, precisará de uma autorização oficial.

Escolas e campus universitários foram fechados, e os trens entre Tianjin e Pequim, cancelados. Bloqueios de estradas também foram instalados para veículos que entram na capital.

Tianjin já ordenou que seus 14 milhões de habitantes sejam testados para covid-19. Outros 21 casos foram registrados na cidade nesta segunda-feira, embora a variante do vírus não tenha sido confirmada.

A China está tentando conter qualquer surto antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecem em Pequim de 4 a 20 de fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:ChinaCoronavírusPandemia

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA