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China corta consumo de carvão e capacidade de indústrias

Medidas fazem parte de uma série de anúncios feitos por Pequim na semana passada para limpar o ambiente


	Homem com máscara contra poluição: consumo de carvão nas cidades de Pequim e Tianjin e nas províncias de Shanxi, Hebei e Shandong será reduzido em um total de 83 milhões de toneladas por ano
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Homem com máscara contra poluição: consumo de carvão nas cidades de Pequim e Tianjin e nas províncias de Shanxi, Hebei e Shandong será reduzido em um total de 83 milhões de toneladas por ano (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 11h07.

Xangai - A China vai reduzir o consumo de carvão e limitar a capacidade de indústrias poluentes nas principais cidades e províncias do norte do país até 2017, afirmou o Ministério do Meio Ambiente nesta quarta-feira, delineando seu plano para combater a poluição que assola algumas áreas há anos.

As medidas fazem parte de uma série de anúncios feitos por Pequim na semana passada para limpar o ambiente, e revelam as metas de cortes de capacidade em setores específicos.

A China tem estado sob forte pressão para reduzir a poluição do ar depois de uma espessa fumaça de poluentes ter envolvido grande parte do norte industrial em janeiro. A investida contra a poluição mira a diminuição do consumo de carvão, incentivando o uso de gás natural e outras fontes de energia limpas.

O consumo de carvão nas cidades de Pequim e Tianjin e nas províncias de Shanxi, Hebei e Shandong será reduzido em um total de 83 milhões de toneladas por ano, disse o ministério em um comunicado em seu site.

Para reduzir as emissões tóxicas, a China vai limitar as vendas de carvão com mais de 1 por cento de teor de enxofre e mais de 16 por cento de cinzas, informou o ministério.

As regiões do norte também serão obrigadas a reformar usinas de energia a carvão existentes e substituir outras por unidades de geração a gás.

Para lidar com o excesso de capacidade, as áreas nos arredores de Pequim, incluindo Shanxi e Tianjin, serão proibidas de aprovar novas fábricas para as indústrias que já apresentam excesso de oferta, incluindo as de aço, alumínio, cimento, fabricação de vidro e construção naval.

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