Embraer: Qi Quanjun foi indiciado por não observar regras de segurança para aterrissagem e por deixar a aeronave após o acidente (Daniel Acker/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 11h27.
Pequim - Um tribunal na China sentenciou a três anos de prisão o capitão de um avião da Embraer que se acidentou quatro anos atrás, causando a morte de 44 pessoas, após declará-lo culpado de negligência, informou a mídia estatal nesta sexta-feira.
Qi Quanjun, responsável pelo voo fatal da Henan Airlines, foi indiciado por não observar regras de segurança para aterrissagem e por deixar a aeronave após o acidente, ignorando passageiros presos nas ferragens, disse o jornal oficial People's Daily em seu website.
O jato regional ERJ-190, fabricado pela Embraer, tentava aterrissar em Yichun na remota região nordeste da China com 91 passageiros e cinco tripulantes a bordo.
O avião, porém, ultrapassou o final da pista de pouso e pegou fogo, no pior acidente aéreo do país desde 2004.
A pequena companhia aérea regional Henan Airlines, anteriormente conhecida como Kunpeng Airlines, foi ordenada a mudar seu nome de volta a Kunpeng Airlines após o acidente.
A Kunpeng Airlines não existe mais.
Telefonemas repetidos à Shenzhen Airlines, que controlava a Kunpeng Airlines, não foram atendidos. A Shenzhen Airlines é parcialmente controlada pela Air China.