Mundo

China condena abuso de força de Israel e pede cessar-fogo

Por outro lado, Pequim demonstrou apoio ao Egito e seus esforços para reduzir as tensões na região


	Palestinos ao redor de cratera causada por ataque israelense na Cidade de Gaza: o exército israelense realizou mais de 1.350 ataques contra alvos em Gaza
 (Marco Longari/AFP)

Palestinos ao redor de cratera causada por ataque israelense na Cidade de Gaza: o exército israelense realizou mais de 1.350 ataques contra alvos em Gaza (Marco Longari/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 08h10.

Pequim - O governo da China condenou nesta segunda-feira "o abuso da força, que causou a morte de civis inocentes" por parte de Israel na Faixa de Gaza, e pediu a Tel-Aviv que negocie um cessar-fogo no conflito.

"A China está muito preocupada com as ações em grande escala de Israel na Faixa de Gaza", destacou Hua Chunying em sua primeira entrevista coletiva como nova porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

Pequim apoia "a justa posição dos países árabes na questão palestina", afirmou Hua, que mostrou o apoio chinês ao Egito em seus esforços para reduzir as tensões na região.

"Pedimos com veemência aos países relevantes, em particular Israel, para que ajam com máxima contenção, consigam um cessar-fogo e se recusem a qualquer ação que possa causar um aumento das tensões", afirmou a porta-voz.

O exército israelense realizou mais de 1.350 ataques contra alvos em Gaza desde a quarta-feira passada, quando começou a operação "Pilar Defensivo", que causou a morte de mais de 80 pessoas.

Por sua vez, as milícias palestinas lançaram mais de 900 foguetes contra Israel, um dos quais matou três israelenses na última quinta-feira. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDiplomaciaIsraelPalestina

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA