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China coloca Xi Jinping ao lado de Mao Tsé-Tung

ÀS SETE - O atual líder chinês ficou ainda acima de Deng Xiaoping, que iniciou as reformas econômicas que impulsionaram o crescimento do país nos anos 70

XI JINPING: o presidente chinês terá suas ideias ensinadas nas escolas do país  / Jason Lee/ Reuters

XI JINPING: o presidente chinês terá suas ideias ensinadas nas escolas do país / Jason Lee/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2017 às 07h04.

Última atualização em 24 de outubro de 2017 às 07h14.

No encerramento do 19o Congresso do Partido Comunista Chinês, realizado em Pequim, o presidente Xi Jinping ascendeu ao panteão de grandes líderes do país.

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O partido fez uma emenda em sua constituição para incluir o nome e as ideias de Xi ao texto, colocando-o ao lado do antigo líder comunista Mao Tsé-Tung, que instalou a ditadura comunista nos anos 40, e acima de Deng Xiaoping, que iniciou as reformas econômicas que impulsionaram o crescimento do país no fim dos anos 70.

A decisão foi tomada por unanimidade. Suas ideias foram divididas entre 14 pontos, abarcados sog o conceito de “socialismo com característica chinesas para uma nova era”. Com eles, Xi pretende um crescimento econômico mais balanceado com qualidade de vida e quer colocar a china definitivamente no centro do mundo.

Os pontos incluem ainda a importância de proteção ao meio-ambiente e de manutenção da política de uma china, que segura com mão de ferro a região de Taiwan. A ideologia vai ser ensinada em escolas e também em empresas estatais.

A decisão também dá a Xi a palavara final em debates políticos e nas definições econômicas do país.

No final do Congresso, Xi disse aos 2.000 delegados do partido comunista que “o povo chinês e a nação têm um futuro brilhante pela frente”. Amanhã serão revelados os novos integrantes da elite política da China e a confirmação de que Xi continua no cargo de presidente do partido, e de líder do país, por mais cinco anos.

Com seu novo status, cresce a expectativa de que ele não deixe o posto no novo congresso, marcado para 2022, e parta para um incomum terceiro mandato.

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