Mundo

China avalia em US$ 466 milhões de perdas por tufão

O desastre natural afetou 1,7 milhão de pessoas no país

Barcos de pesca em  Shenjiamen  serviram de refúgio para pessoas afetadas pelo tufão, que obrigou a retirada de 1,3 bilhão (ChinaFotoPress/Getty Images)

Barcos de pesca em Shenjiamen serviram de refúgio para pessoas afetadas pelo tufão, que obrigou a retirada de 1,3 bilhão (ChinaFotoPress/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 12h13.

Pequim - A passagem do tufão "Muifa" pelo leste e nordeste da China, agora transformado em tempestade tropical, causou perdas de US$ 466 milhões, e afetou 1,7 milhão de pessoas, informou nesta terça-feira o centro estatal de controle de inundações.

Como detalhou a instituição por meio da agência oficial "Xinhua", o tufão, nono do ano, obrigou a retirada de 1,3 milhão de pessoas, causou danos em 101 mil hectares de campos de plantações e deteve as operações de 148 mil embarcações no litoral chinesas.

O "Muifa", no entanto, já não representa uma grande ameaça, já que após atingir a Coreia do Norte perdeu força, afirmaram fontes do centro estatal.

Em Pequim, a proximidade da tempestade tropical causou nesta terça-feira à tarde precipitações acompanhadas de fortes descargas elétricas.

É pouco frequente que os tufões originados no Pacífico ocidental alcancem latitudes tão altas como a costa nordeste da China e a península coreana.

Uma das localidades afetadas por este incomum tufão setentrional foi a cidade chinesa de Dandong, na fronteira com a Coreia do Norte, na qual foram retiradas 130 mil pessoas e canceladas as travessias de navios turísticos pelo rio Yalu, que separa os dois países.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDesastres naturaisVulcões

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA