As novas tarifas da China entrarão em vigor a partir de 10 de abril, conforme comunicado oficial do governo chinês.
No dia anterior, a China já havia avisado que "lutaria até o fim" caso os Estados Unidos insistissem na imposição de novas tarifas.
As exportações chinesas já enfrentam tarifas pesadas, tanto das ações tomadas durante a administração de Trump quanto das sanções aplicadas pela administração Biden.
Além das tarifas, a China também tomou medidas adicionais, incluindo a inclusão de seis empresas na sua lista de entidades não confiáveis e a adição de 12 entidades americanas à lista de controle de exportações, o que aumenta ainda mais a tensão bilateral.
Logo após o anúncio, os futuros das ações nos Estados Unidos caíram cerca de 1,7% e as europeias desvalorizaram mais de 4%, com setores sensíveis ao comércio exterior sendo os mais afetados.
Enquanto analistas avaliam as repercussões dessa escalada no comércio global, muitos investidores buscam estratégias de proteção em meio ao cenário de incerteza. A preocupação é que a contínua guerra comercial entre os EUA e a China prejudique ainda mais o crescimento econômico global, o que poderia levar a uma desaceleração mais acentuada no segundo semestre de 2025.