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China anuncia sanções a 11 americanos em medida de represália

Hong Kong está no centro da nova onda de sanções entre as duas potenciais mundiais

"A China decidiu impor sanções a pessoas que se comportaram mal em questões vinculadas a Hong Kong", afirmou o porta-voz chinês (Mikhail Svetlov/Getty Images)

"A China decidiu impor sanções a pessoas que se comportaram mal em questões vinculadas a Hong Kong", afirmou o porta-voz chinês (Mikhail Svetlov/Getty Images)

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AFP

Publicado em 10 de agosto de 2020 às 07h42.

Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 07h43.

A China anunciou nesta segunda-feira sanções contra 11 autoridades americanas, incluindo os senadores Marco Rubio e Ted Cruz, em represália por medidas similares aplicadas por Washington contra funcionários do governo chinês acusados de prejudicar a autonomia de Hong Kong.

"A China decidiu impor sanções a certas pessoas que se comportaram mal em determinadas questões vinculadas a Hong Kong", afirmou à imprensa o porta-voz da diplomacia chinesa, Zhao Lijian.

O diretor da ONG de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), Kenneth Roth, está entre os alvos das sanções. Zhao não explicou a natureza das sanções.

Na decisão mais dura a respeito de Hong Kong desde que Pequim promulgou uma rígida lei de segurança neste território, Washington anunciou na sexta-feira o congelamento de todos os ativos americanos da chefe do Executivo do território semiautônomo, Carrie Lam, assim como de outros 10 altos funcionários.

A China reagiu de maneira enérgica no sábado e chamou as sanções de "bárbaras e grosseiras".

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