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China anuncia expulsão de ativista sueco de direitos humanos

Peter Dahlin, que trabalhava para a ONG Chinese Urgent Action Working Group, foi detido em 4 de janeiro no aeroporto de Pequim


	Ativista sueco Peter Dahlin: a União Europeia declarou estar "profundamente perturbada" com os vários casos como o de Dahlin
 (Chinese Urgent Action Working Group / AFP)

Ativista sueco Peter Dahlin: a União Europeia declarou estar "profundamente perturbada" com os vários casos como o de Dahlin (Chinese Urgent Action Working Group / AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 08h41.

O governo chinês anunciou nesta terça-feira a expulsão de um militante sueco dos direitos humanos detido no início de janeiro e acusado de colocar em perigo a segurança nacional.

Uma fonte da ONG confirmou a informação no Twitter.

Peter Dahlin, que trabalhava para a ONG Chinese Urgent Action Working Group, foi detido em 4 de janeiro no aeroporto de Pequim, quando ia embarcar em um voo para a Tailândia.

A ONG tem como objetivo formar defensores dos direitos humanos na China para que peçam justiça frente aos abusos das autoridades.

A televisão estatal CCTV transmitiu na semana passada o vídeo da suposta "confissão" do sueco, que afirmava ter "violado a lei chinesa por suas atividades" neste país.

A União Europeia (UE) declarou estar "profundamente perturbada" com os vários casos como o de Dahlin.

O caso do sueco coincide com um projeto de lei anunciado pelas autoridades para que a polícia controle de maneira mais rígida as ONGs estrangeiras ou que têm financiamento internacional.

Outro sueco, Gui Minhai, coproprietário de uma editora em Hong Kong que publica livros críticos ao poder em Pequim também reapareceu na TV chinesa em uma suposta confissão depois de ter desaparecido na Tailândia.

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